António Pinheiro

Profissional de marketing, músico e corredor por prazer. Corre na estrada, no monte e de um lado para o outro na vida, atrás e à frente dos filhos.

“Tétis” – Luís Cardoso

Junho 25th, 2021

(texto inicialmente publicado no Facebook, a 22 de Junho, de 2021)

 

Segunda Temporada – Música para um novo século
Era Domingo de manhã. Fui à Casa da Música ver a Banda Sinfónica Portuguesa, dirigida por um dos meus maestros favoritos: Pedro Neves.
Fui atraído pelo Maestro e pela curiosidade em ouvir a “Sagração da Primavera”, na versão para banda sinfónica.
Do programa constava também “Tétis” de Luís Cardoso e “Africa: Ceremony, song and Ritual” de Robert Smith.
Vamos parar ali em Águeda, terra de onde é natural, também, Pedro Neves.
Luis Cardoso presenteia-nos com uma obra grandiosa, avassaladora, tensa, que nos mantém sempre os sentidos despertos e uma permanente sensação de “o que é que vem a seguir?”
«Na mitologia grega, Tétis personifica a fecundidade da água, que alimenta os corpos e forma a seiva da vegetação. Luís Cardoso, procura [e consegue muito bem] conciliar um ambiente tempestuoso com a ideia poderosa da fecundidade.
Tétis é das minhas obras favoritas de Luis Cardoso e uma das suas mais geniais criações.
Não é para qualquer banda mas… porque não?
Banda Sinfónica da GNR, direcção Maestro João Cerqueira.

António Pinheiro

Profissional de marketing, músico e corredor por prazer. Corre na estrada, no monte e de um lado para o outro na vida, atrás e à frente dos filhos.