(texto inicialmente publicado no Facebook, a 18 de Maio de 2021)
O sagrado e o profano. A paixão carnal e o amor verdadeiro. O pecado e a redenção. São estes os dilemas que compõem o libretto da ópera “Tannhouser” de Richard Wagner.
A música de Wagner tem algo de hipnótico, místico, transcendente. Metais a “esgalhar” e madeiras a dar ao dedo.
Na verdade, aqueles “tiri-tiri-tiri-tiri-tiri-tiri-tiri-tiri-tiri” foram pensados para os violinos e não para malta que tem que inspirar e expirar.
Mas, para um bom clarinetista filarmónico, “enquanto houver língua e dedo, não há «tinhosa» que meta medo!”
José Ricardo Freitas, desculpa “partilhar-te” mais uma vez, mas a culpa é do nosso amigo Damião Silva.
Dia de “calhausada” nos “Clássicos Filarmónicas” com a abertura da ópera “Tannhouser”, na interpretação da Banda de Vilela.
(e tocar isto à primeira vista, na manhã de S. João, depois de ter dormido 45 minutos?)