(texto inicialmente publicado no Facebook, a 21 de Abril de 2021)
– A “Eslava 3” é o quê?
– É uma rapsódia.
– Não é nada.
– É, é. Título: “Rapsódia Eslava 3”. R-a-p-s-ó-d-i-a!
– Achas mesmo que é uma Rapsódia? Não tem nada a ver com uma rapsódia! Ainda vais dizer que a “Marcha Eslava” é uma marcha.
– Sei lá… é uma rapsódia de temas eslavos… não tem que ter o Malhão e o Vira do Minho. O termo “rapsódia” define uma mistura de temas diferentes. Também se pode dizer “medley”. Medley Eslavo 3.
– Lá estás tu com a mania que sabes tudo…
O diálogo acima aconteceu mesmo, tinha eu 14 anos. Eu sou o gajo que defende que isto é uma Rapsódia.
A n.º 1 e a n.º 2 também são muito famosas, mas esta, a mim, “bate” mais.
O que é a Eslava 3? Quem foi Carl Friedmann? Como é que estas rapsódias eslavas chegaram a Portugal?
Porque é que há tantas orquestrações diferentes da mesma obra a circular nos nossos arraiais?
Hoje abro uma excepção e partilho duas interpretações e duas orquestrações diferentes. Se tiverem tempo, comparem.
Banda do Pejão:
Banda Marcial de Fermentelos: