Em pleno século XXI, num país da União Europeia ainda há jornais, uns mais locais que outros, orientados por objectivos políticos e controlados por uma “panelinha” de amigos (?) e compadres.
(ó António, andas a dormir? que observação tão naif…)
Trocam-se e negoceiam-se favores, entrevistas e reportagens.
Toma lá dá cá.
Dou-te um exclusivo e tu fazes um artigo sobre o meu amigo.
Dás-me uma ajudinha aqui com estes papéis e eu digo a toda a gente que gosto de ti.
Se disseres que gostas muito de mim até te arranjo maneira de apareceres no jornal.
Se eu aparecer no jornal farei muito por ti.
Se tu fizeres muito por mim, ainda faço de ti Ministro.
Era o meu sonho.
Eu para ti sou como um pai. E o dono do jornal é teu avô.
E já nem há o cuidado de disfarçar. É tudo feito sem o menor pudor e exibido ao povinho ignorante que engole com toda a sofreguidão.
Mas talvez ainda haja quem pense. E não é preciso pensar muito. Basta somar 2+2+2+2+…