1 – Moura Santos nos Ídolos considera “lamentável” o projecto “Amália Hoje”. São opiniões. Talvez se tivesse sido ele a estar por trás da ideia, não achasse assim tão “lamentável”. Para mim, foi o melhor projecto musical português de 2009 e um marco na história da música. Como disse a Sónia Tavares numa brilhante entrevista: “as canções dos Amália Hoje não têm fado, mas os fados da Amália tinham muito pop.” Na verdade, já há muito que os belos poemas escritos para a Amália Rodrigues, mereciam uma roupagem mais colorida, épica e rica. Alain Oulman, Alberto Janes, agradecem.
2 – Moura Santos nos Ídolos chama “azeiteiros” e “foleiros” aos Anjos. Finalmente! O grito de “o Rei vai nú” na música portuguesa! Falta acrescentar mais uma data de gente a essa lista. Hoje apareceram mais uns na RTP, uns tais de “Apolo”. Em cinco minutos uma lição prática de como destruir grandes músicas em português.
3 – Os homossexuais já podem casar. Ontem, no exterior da Assembleia da República gritava-se “igualdade!”. Bem, pelo rumo que as coisas estão a tomar, daqui a uns tempos, serão os heterossexuais que terão que lutar por igualdade. O Bruno Nogueira, há uns anos atrás, fez um número de “stand-up” muito bom e visionário acerca deste assunto.
4 – Barack Obama, o Messias do século XXI, eleito universalmente, afinal parece que não é tão “bonzinho” como diziam. O Prémio Nobel da Paz afirmou esta semana “os EUA estão em guerra!”. Paradoxal. Mais paradoxal são as reacções dos “Barack fãs”. Se fosse o Bush a dizer isto, era estupidez. Como é o B.O., é uma tomada de posição… Será que é assim tão difícil de perceber que é mais do mesmo e que B.O. corre o risco de ser a maior fraude dos últimos anos? Espero estar enganado.
5 – Sérgio Sousa Pinto, provavelmente o político português mais asqueroso do pós-25 de Abril, voltou à ribalta (depois de anos em que ninguém soube dele) e cheio de estilo. Continua a dizer disparates, disfarçado de intelectual, mas continuam a ser disparates.
6 – Voltando ao casamento entre homossexuais… Para quem não, quando um casal vai ao Registo para casa, tem que deixar lá ficar uma pipa de massa em certidões, emolumentos e afins. Compreende-se agora que esta medida seja uma medida anti-crise. O Estado vai embolsar muito dinheiro à conta disto. “Venham mais cinco…”
7 – Voltando aos Ídolos, a concorrente Inês é a perfeita alegoria do estrelato. Não canta grande coisa, já mostrou que não passa daquilo, mas por ter aquela carinha engraçada está entre as preferidas do público. O Carlos é um azeiteiro.
8 – Vi no Facebook um senhor que dizia “Sou portuense, amo a Cidade do Porto, mas o meu clube é o Benfica”. É o mesmo que dizer, amo Portugal mas quero que a Espanha ganhe o Mundial.
9 – Sou só eu a achar estranho as coisas que se passam no túnel do Estádio da Luz? Ai se fosse no Dragão.
10 – Dou os meus parabéns à Primark. Apesar de ser uma loja “feira”, cuja estratégia passa pelo preço baixo, está de tal forma organizada que consegue manter altos níveis de civismo entre os seus clientes. Uma lição para as “sofisticadas” Zara e Bershka.
11 – O FCP não quis jogar com a Oliveirense, porque o relvado estava mau. É um facto. Mas o relvado do Estádio da Luz estava ao mesmo nível de degradação e, no entanto, o jogo realizou-se.
12 – Passaram 25 anos da morte de José Maria Pedroto. A minha esposa desconhecia a personagem e perguntou-me “quem é ele?”. Eu respondi: “é o Salgueiro Maia do futebol português”. Não fosse ele e, provavelmente, a esta hora os clubes da Capital ainda negociariam campeonatos.
13 – E por falar em clubes da capital, os Benfiquistas fartam-se de gozar com o momento actual dos vizinhos da segunda circular. Esquecem-se os descerebrados lampiões que. nos últimos 4 anos, o Sporting ficou à frente deles no campeonato.
14 – Olha os Anjos no Top+ com um azeiteiro brasileiro!
15 – Daniela Ruah está a fazer sucesso nos EUA. Como muitos portugueses, só lhe dão valor lá fora. Em Portugal não passava de mais uma menina girinha que aparecia nas novelas da TVI. Toma lá! Força miúda! Eu estou contigo!
16 – Ando a rever a Guerra das Estrelas (os primeiros filmes). O bom cinema é eterno.