(texto inicialmente publicado no Facebook, a 24 de Abril de 2021)
Trrrum tum tum tum
Trrrum tum tum tum
Trrrum tum tum tum tum tum tum
Percussionista que não saiba este papel de cor, não merece a farda que veste.
E flautista também.
Maestro que precise de partitura para dirigir esta marcha, devia demitir-se.
Estou a brincar, não me levem a mal, mas o Pela Lei, Pela Grei é incontornável e cai sempre bem.
Levante a mão quem nunca tocou isto.
A verdade é que está muito bem escrita para todos os naipes, não só para os solistas ou linhas melódicas. Mais uma vez, o segredo está na simplicidade. Contudo, como tudo o que é tocado muitas vezes, acaba por ser “violada” sem necessidade.
Aqui há uns anos, li uma entrevista de Raul Cardoso, onde explicava a origem da marcha. A memória já me falha, mas penso que surgiu no âmbito de um concurso de composição dentro da GNR.
Seja como for, esta marcha é um marco.
As comparações com a Pela Ordem e Pela Pátria são inevitáveis, mas para mim, neste “duelo” a GNR vence a PSP. (não obstante a marcha da PSP ser também extraordinária… mas um pouco mais tradicional a meu ver).
Parabéns ao Manuel Fernando Marinho Costa por esta interpretação.
E agora… um Quiz!
Ano: 1997 ou 98.
Local: Conservatório Regional de Gaia
Hora: Ainda não eram 9h da manha.
Um flautim irrompe pela calma matinal com o solo do Pela Lei, Pela Grei. O flautista aparece à janela a sorrir e a acenar. Quem é ele?