Partiu o Vangelis. Músico, compositor, produtor grego que muita gente achava ser uma banda: os Vangelis.
Parece ridículo, mas é legítimo. O nome termina em S: plural.
Já ouviram bem as obras de Vangelis? É impossível aquilo ser tocado por apenas uma pessoa. Tem que ser uma banda.
E o tema épico do filme “1492”? É um coro: os Vangelis.
Parece ridículo, é ridículo, mas esta conversa aconteceu mesmo, precisamente na época em que o tema “Conquest of Paradise” bombava em todo o lado, até nas campanhas do Guterres.
A dada altura desisti de argumentar e deixei-os acreditar que Vangelis era mesmo uma imensa orquestra com coro.
Só me arrependo de, há tempos, ter destruído o orgulho daquele colega que se gabava de ser grande apreciador da música dos Enaudi.
Idiossincrasias da música electrónica ambiental.
Problemas que o “trio” francês “Jean Michel Jarre” nunca teve.