Isto não está fácil… Portugal não encontra uma forma de combater o crime. Os Romanos, nisso, eram peritos. Crucificavam os criminosos e punham-nos à porta das cidades, de modo a que os potenciais prevaricadores pensassem duas vezes antes de incorrerem no delito. Podia não resultar plenamente, mas de certeza que ver malta flagelada, a esvair-se em sangue, pendurada por pregos numa cruz, devia assustar um bocadinho.
Leonor Cipriano está presa pela morte da filha. Não foi uma morte qualquer. Só o facto de ser a mãe a matar a própria filha, confere ao crime um carácter de horror incomparável. Para além disso, esquartejou a pobre vítima e ocultou o corpo.
A indefesa Joana foi esquartejada em cerca de 30 minutos com o apoio de uma faca com cabo e uma serra de cortar metal que se encontravam na habitação onde vivia parte da família.
Cheguei a pensar colocar neste texto os pormenores do assassinato da pequena e indefesa Joana. Contudo, não é isso o mais importante.
O mais importante é que Leonor Cipriano, num golpe de cinismo brutal, interpôs uma acção em tribunal contra os agentes da PJ que a interrogaram. Diz ela que foi espancada e até tem umas fotografias que “comprovam”.
É caso para dizer: só se perderam as que caíram no chão.
Um destes dias, quando víamos uma reportagem sobre este assunto na televisão, a Marisa sugeriu que o Presidente da República condecorasse os agentes que, supostamente, agrediram Leonor Cipriano. Eu concordo.
Como é possível que, alguém que cometeu um crime indescritível, venha agora acusar agentes da autoridade de a terem agredido. E, mesmo que a tenham agredido, foi injusto? Foi errado?
Pior iremos ficar se os agentes forem condenados.
Os bons e os maus…