Há pessoas que não suportam ouvir uma opinião contrária à sua.

Há pessoas que não compreendem o conceito de debate, discussão.

Há pessoas que encaram uma opinião divergente, uma diferente perspectiva sobre determinado fenómeno, como um ataque, um insulto…

Há pessoas que, perante uma determinada generalização, derivam de imediato para uma especificação com a qual se identificam. É aquilo a que o povo chama “enfiar a carapuça”.

Normalmente, quando “enfiamos a carapuça”, é porque temos “o rabo preso” ou “culpa no cartório”.

Recentemente, numa troca de opiniões no fórum do site “bandasfilarmonicas.com” , utilizei a expressão “bandas superstar” como referência a bandas filarmónicas que gozam de uma exposição mediática acima da média, sem querer que essa expressão tivessa qualquer sentido pejorativo ou referir-me especificamente a determinada banda em concreto.

Aliás, até gostava que houvessem mais “bandas superstar”. Foi esse o obejctivo da minha intervenção.

Contudo, algumas pessoas sentiram-se atingidas pela expressão e continuam a “bater no ceguinho”, como se eu tivesse cometido algum crime de “lesa majestade”.

Este, é um dos defeitos da comunicação escrita: até que ponto as nossas palavras são interpretadas com o sentido que lhes queremos atribuir?

Apesar de católico, gosto pouco de dogmas.

Contudo, há pessoas que estabelecem determinados dogmas e acham que toda a gente se deve orientar por eles.

Quem tiver a “ousadia” de questionar um desses dogmas é logo acusado de mil e uma coisas, valha-me Deus.

Pessoalmente, gosto de uma boa discussão. Bem fundamentada, com argumentos coerentes e válidos. Normalmente, aprendemos muito.

Outras pessoas, não. Para eles discutir é serem atacados nos seus méritos e na sua dignidade. Não admitem que os seus dogmas sejam questionados.

Tenham um bom fim de semana!