1 – Cinco jogos oficiais. Quatro derrotas. O verdadeiro Benfica está a revelar-se e, simultaneamente, os seus responsáveis lembram-se de atacar a arbitragem.
O ano passado os senhores do SLB não se queixavam dos árbitros que inventavam penaltys a favor deles; na final da Supertaça não se queixaram do árbitro que os deixou agredir impunemente os jogadores do FCP. E agora começa a choradeira? Para além de caceteiros e jogarem mal, não sabem perder!
2 – Num sentido completamente diferente da mesquinhez, FCP e Braga mostraram que, em Portugal, pode haver muito bom futebol. Ambas as equipas proporcionaram um delicioso espectáculo, ontem à noite, no Estádio do Dragão. Há muito que eu não estava tão consoladinho a ver a bola.
São, sem dúvida, as duas melhores equipas a jogar futebol, neste momento, no nosso país e prometem um campeonato competitivo, enquanto que na Segunda Circular ressurgem os sinais da mediocridade.
3 – Mudando de assunto: mas afinal quem é o candidato do PCP às presidenciais? É o Francisco Lopes ou o Jerónimo de Sousa? É que quem fala sempre nas reportagens é o Jerónimo de Sousa, enquanto o Francisco Lopes fica ao lado caladinho… porque será?
4 – Mudando novamente de assunto: ainda me hão-de explicar como é que alguém se licencia em Direcção sem dirigir Stravinsky, Bartok, Holst, Brahms, Mahler, Bruckner, Wagner…
Haydn e Mozar são bons, sim senhor. Mas para uma licenciatura, na minha modesta opinião, não chega.
5 – Semanalmente, tenho recebido sinais de que há líderes que são especialistas em disfarçar a sua incompetência, através de operações de cosmética, fugas em frente e vitimização. E pronto, lá vão continuando a sorrir cinicamente por cima dos destroços que provocam à sua passagem.
6 – Terminou esta semana, da melhor maneira possível, a época musical da Banda Marcial da Foz – Filarmónica do Porto. Com um grandioso concerto nas festas de Campanhã, juntamente com a Banda de Rio Tinto. Foi um concerto que materializou todo o trabalho realizado ao longo da época e que prendeu a atenção do público do primeiro ao último acorde, tendo a banda recebido rasgados elogios pela sua prestação.
A todos os meus colegas da Banda da Foz, músicos, maestro e direcção, o meu muito obrigado pela forma como me acolheram e pelos bons momentos vividos em conjunto. Em breve começaremos a preparar a próxima época!