Texto inicialmente publicado no Facebook, a 26 de Abril, de 2021
Eu acho que vamos todos morrer e os nossos filhos e netos continuarão a tocar esta marcha.
Quando esta marcha apareceu, foi algo tão diferente, que muita gente nem acreditava que era de um compositor português, de seu nome Carlos Marques.
Inovadora na estrutura, nas melodias, na orquestração… Tão boa, tão boa, que é tocada por “toda a gente”, à entrada, à saída e até em palco.
E é tão fácil marchar isto a 120… apesar de haver, por vezes, quem ultrapasse o limite de velocidade.
Agora… podemos falar de algo que eu abomino?
Aquele momento em que duas bandas, na despedida, tocam isto em conjunto e os músicos decidem “avacalhar” totalmente a marcha, incluindo o célebre acelarando no fim…
Ó pá… não… é do pior que há na “filarmonia”. Aliás, acho que nem se pode chamar “filarmonia” a isso.
Fica o desabafo.
Mais uma vez, partilho a Banda de Melres, sob a batuta do Professor Luís Macedo.