CLÁSSICOS FILARMÓNICOS
3ª Temporada – “Qual é que vai?”
Durante muito tempo, tocar determinadas aberturas de Rossini, tipo a “La Gazza Ladra” ou “L’ italiana in Algeri”, era sinal de fraqueza. Até que o pessoal descobriu que podia tocar estas obras com o mesmo empenho de outras e perdeu a vergonha.
La gazza ladra (A Pega Ladra, em italiano… Pega… o pássaro, entenda-se) é um melodrama em dois actos com libreto baseado em “La pie voleuse”, de JMT Badouin d’Aubigny e Louis-Charles Caigniez.
Rossini era célebre, à época, pela velocidade com que compunha as suas obras, e esta não foi exceção; supostamente o seu produtor teria sido obrigado a trancar Rossini num quarto, nas vésperas da primeira performance, para que ele concluísse a abertura. Rossini então passava pela janela cada folha da obra aos seus copistas, que escreviam o resto das partes orquestrais.
(curiosamente, já ouvi esta mesma história sobre “O Barbeiro de Sevilha”)
Foi encenada pela primeira vez em 13 de maio de 1817, no Teatro alla Scala, de Milão, tendo sido revista por Rossini para performances posteriores.
Aqui fica na leitura da Banda de Antas – Esposende, dirigida pelo maestro Diogo Costa e com filmagem de Damião Silva.