Recebi-te no meu colo.
Ferida.
Triste.
Mas com aquele sorriso com o qual construímos histórias de magos e dragões.
Conseguias, no meio da dor, com sangue a manchar-te a pele, manter o mesmo sorriso e o mesmo olhar.
E foi aí que senti a força que tu precisavas.
O vento beijou-nos a pele, enquanto expulsávamos demónios presos em palavras inúteis.
O mar serviu-nos de abrigo, enquanto o rio nos servia a ilusão.
Foi bom ter-te de novo.
Foi bom saber que não caíste.
Curar-te as feridas.
Lançar-te para ti.
Espero por ti de novo…