Naquele tempo, disse alguém, no Brasil: “Ainda bem que a Natureza criou este monstro, o Coronavírus!”
Todos dirão: “Bolsonaro!”. Errado: Lula da Silva.
Fogo, os brasileiros estão mesmo lixados. Não há ponta por onde se lhe pegue…
Quando ouço os defensores vorazes do desconfinamento dizerem que devemos confiar no bom senso e na maturidade do povo, lembro-me do senhor que passou por mim na rua, montado na sua motorizada, capacete enfiado no braço, cigarro no canto da boca e a expelir fumo por todo o lado, principalmente quando passou junto a mim e ao meu filho.
Que Rei!
Raínha também é a vizinha do fundo da rua, que arranca no seu carro, com a agressividade do Schumacher e regressa qual encarnação do Senna. Quem sou eu para condenar o espírito F1 da senhora mas… vá… isto é uma zona de moradias, em que as crianças brincam na rua, andam de bicicleta e trotinete, jogam à bola…
E voltamos à questão do bom senso do povo. Quantos de nós não temos aquele amigo que diz “eu não cumpro os limites de velocidade, mas eu sei conduzir!; ou o outro “se o meu carro chega bem aos 200, porque vou andar a 120?”
E depois, dizem as estatísticas que o excesso de velocidade é a principal causa de acidentes. E o alcoól: “eu bebo à vontade, porque depois sei o que faço.”
Cada tiro, cada melro. Ayrton Senna, o melhor piloto de todos os tempos, morreu numa manobra mal calculada. Mas o Zé da Esquina metia o Senna num bolso.
“Eu não uso preservativo, mas tiro a tempo!”
Se os vossos pais tivessem usado preservativo, isso sim, é que era!