Hoje comi um iogurte do côco e regressei aos verões da minha infância, a comê-lo na praia, enrolado na toalha, depois de ter andado a brincar na água; ou sentado na soleira da porta, aos pés da minha avó Maria, enquanto ela fazia a sua renda; ou, no fim de um almoço de Domingo…
É incrível como os sentidos nos ajudam a viajar no tempo.
Viajar é algo complicado nos próximos tempos, logo este ano em que ia passar uns dias em S. Miguel, aproveitando para correr e conhecer a ilha que tanta curiosidade despertou na Teresa.
Ficará para outra altura, com certeza, porque não há mal que sempre dure.
Dura tem sido a vida de todos aqueles ligados às artes e ao espectáculo. Apesar de a Música não ser a minha actividade profissional principal, dá um dinheirinho extra no final do ano. A minha solidariedade para com todos os colegas músicos, maestros, cantores, técnicos, a todos que viram o seu ganha pão parar de um momento para o outro. Para a outra da SIC, vai uma grande obscenidade… não encontro uma forma civilizada de responder a quem não compreende a civilização.
(de um programa chamado Passadeira Vermelha, onde só se fala de futilidades, nunca poderíamos esperar elevação para discutir um assunto sério)
Sérios parecem ser os problemas de memória (isto para não dizer que o gajo está maluco) de Pablo Aimar, antiga glória do Benfica, cujo cabelo à banda hard rock dos anos 80 / 90 sempre me fascinou. Então não é que o Aimar diz que foi uma “aparição” quando viu o João Félix na formação do clube encarnado. Deve ter sido mesmo uma “aparição”, dado que o craque com nome de traficante saiu do Benfica em 2013 e o Félix entrou em 2015. Só falta dizer que o jovem viseense apareceu todo vestido de branco em cima de uma azinheira.
Mas, cala-te boca, que futebol e quejandos é terreno pantanoso.
Até amanhã e aproveitem o solinho!