Naquela tarde, de meigo Sol outonal, ele estava só. Sentia-se desnorteado, perdido e um terrível medo ensombrava o seu coração.
Pegou no telemóvel, ganhou coragem e escreveu tudo o que sentia. Veio a resposta:
– Queres ir passear, meu amor?
Combinaram a hora e o local de encontro.
Mal o viu ao longe, no seu rosto nasceu um sorriso. Nele também.
Há muito que sonhavam com aquele momento. Até já tinham falado em ir àquele local.
Beijaram-se. Passearam de mãos dados e beijaram-se outra vez e muitas outras vezes.
– Eu amo-te!
– Eu amo-te!
E beijaram-se de novo. Perdidos no bosque, fizeram amor. Sorriram.
Deram as mãos e foram embora.
Quando se despediram, à porta de casa dela, a Princesa deu aquele sorriso “sou a mulher mais feliz do Mundo” e bos olhos dele brilhou o olhar “ela é tão linda”.
As costas voltaram-se. Mas nem uma sombra de tristeza sequer lhes tocou. Tinham vivido a melhor tarde das suas vidas.
Viveram o seu amor como nunca tinham vivido antes. E sabiam que nada os iria separar.
– Gostaste, meu amor?
– Foi tão bom…
– Parece que o Mundo desapareceu e só nós existimos…