(texto inicialmente publicado no Facebook, a 16 de Abril de 2021)
(texto inicialmente publicado no Facebook, a 16 de Abril de 2021)
(texto inicialmente publicado no Facebook, a 15 de Abril de 2021)
Não conhecendo eu na totalidade o seu reportório, arrisco-me a dizer que esta será a sua obra-prima, ou uma das suas obras-primas.
Há um ano, uma semana antes do confinamento, tive o privilégio de tocar esta obra, dirigida pelo próprio. Meus amigos… valeu cada minuto de ensaio. Ilídio Costa tem uma musicalidade única, uma apaixonante paixão pela Música, um sentido de humor refinado, uma obstinação pela perfeição, uma determinação pelo detalhe…
E ainda “refilou” por terem adulterado a sua orquestração quando decidiram “passar os papéis a computador.”
“Vou dirigir pela minha própria partitura manuscrita!”
Ilídio Costa classificou os “Momentos Menores” como “Divertimento”.
Imagino que tenha sido divertido compor isto, como é divertido tocar, mas considero que a obra é bem mais profunda que um “simples” divertimento.
É daquela Música que nos toca intimamente, sem sabermos muito bem porquê. Talvez porque o resultado final é muito mais do que a simples sobreposição de elementos: melodia, harmonia, contraponto, ritmo… Há um elemento imaterial na criação do artista, que sentimos, mas não vemos na partitura, que torna a obra sublime.
(texto inicialmente publicado no Facebook, a 13 de Abril de 2021)
(texto inicialmente publicado no Facebook, a 12 de Abril de 2021)
Só preciso que alguém me diga o porquê do “59”, porque todos sabemos que esta marcha de concerto é realmente uma “Pérola”.
(texto inicialmente publicado no Facebook, a 11 de Abril de 2021)
P.S. – Aqui há anos, estava eu a tocar tenor e tinha atrás de mim o Paulo Marques. Já era quase meia-noite e diz o Maestro “Desfolhando Cantigas”. O Paulo refilou, mas fez um espectacular solo de bombardino. Acho que nunca mais me vou esquecer.