(texto inicialmente publicado no Facebook, a 14 de Junho)
Quem olha para o simpático e fofinho boneco, mascote da Expo 98, está longe de o associar a uma obra tão impactante como a abertura escrita por Jorge Salgueiro em sua honra.
Obra ainda do século XX, mas com os dois pés no século XXI, escancarou-nos as portas da grandiosidade da escrita de Salgueiro, sem medo das intensidades, de esticar as tecituras dos instrumentos, ou de introduzir um solo de baixo eléctrico pelo meio.
A “Abertura para o Gil” é daquelas que põe o sangue a explodir nas veias.
Versão para banda estreada pela Banda da Armada Portuguesa, maestro Araújo Pereira Palmela, janeiro de 1998.
Versão para orquestra estreada pela Orquestra Sinfónica Portuguesa, maestro Álvaro Cassuto, Lisboa, março de 1998.