Há cem anos atrás foi cometido um crime hediondo contra um Chefe de Estado Português: um assassinato a sangue frio do Rei e do seu jovem filho.
O povo português ficou chocado e lamentou profundamente acto tão reprovável… há excepção de meia dúzia de intelectuais e arruaceiros anarquistas.
Cem anos depois, o PSD apresentou na Assembleia da República um voto de pesar por tão triste efeméride. Justificava-se plenamente. Independetemente das nossas convicções políticas, tratava-se de um Chefe de Estado, de um homem acarinhado pelo povo, pioneiro nas explorações oceanográficas portuguesas, amante da ciência e da cultura, assassinado pelas costas…
Contudo, a esquerda parlamentar rejeitou a proposta considerando “um ataque à República”.
Desde quando honrar os nossos valorosos antepassados é atacar a República?
Pretende a esquerda portuguesa apagar da nossa História todos os Reis?
Registo com agrado a presença do Sr. Presidente da República na homenagem prestada ao Rei D. Carlos e as suas palavras de elogio a tão ilustre figura da nossa História.
Ao contrário de alguns intelectuais e “arruaceiros”, Cavaco Silva deu uma prova do seu profundo sentido de Estado e mostrou a todos que um país não pode crescer, se não souber conhecer e compreender a sua identidade história.